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Entrevista Daiwydson Nascimento - DP



Entrevistamos Daiwydson Nascimento, gestor comercial da DP - Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, para falar sobre o momento atual do O&M Eólico no Brasil e o papel que o Outsourcing representa para o mercado no cenário atual.


1) Em se tratando de Outsourcing, qual o diferencial que as empresas precisam se adequar para oferecer um bom atendimento ao cliente, desde a contratação à prestação de serviços? E Por que os Outsourcings não são iguais?

Resp. A importância do outsourcing está no fato de que esse modelo permite que a empresa se qualifique em determinados setores sem aumentar a sua complexidade, e isso é uma grande vantagem no contexto atual do mercado, no qual ter uma estrutura enxuta e processos ágeis é mais importante do que nunca, contando com profissionais qualificados.

Porque alguns estão preocupados com custos, outros com a técnica e cargos, nosso diferencial é na preocupação com a história, cultura e valores, para atender de forma ética e compreendendo a necessidade real de nossos clientes. Ressalvando que somos uma empresa especializada em EHS – Environment, Health and Safety atuante na gestão dos projetos.


2) Em se tratando do contexto de pandemia, quais os principais protocolos de segurança que devem ser seguidos por quem realiza O&M nos complexos de energia eólicas?

Resp. É necessário cumprir os protocolos indicados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), quanto aos cuidados e higiene. Sempre que acessar o Parque: é realizada a medição da temperatura para garantir que nenhum colaborador/visitante apresenta quadro de febre; utilizar máscara devidamente e período integral durante a sua permanência no parque; sempre higienizar as mãos através de água e sabão por 20 segundos ou utilizando álcool gel após contato com superfícies de contato mútuo; Sempre que houver necessidade de transitar pelo Parque Eólico sozinho no carro, pode trafegar com vidros fechados e ar-condicionado ligado, porém com mais pessoas (limitado a 4 pessoas, mantendo o distanciamento interno de 1m, com vidros abertos e sempre utilizando máscaras. Testamos a cada 15 dias todos os colaboradores e terceiros, para garantir que todos estão livres da contaminação e não infectados para iniciar suas atividades e a semana de jornada, como também durante as refeições, o distanciamento nas mesas e rotatividade em grupos de horários para não haver aglomerações.


3) Entre estas ações, quais são notoriamente aquelas em que normalmente as organizações estão errando? E como corrigir o rumo?

Resp. É difícil generalizar que as empresas estão errando ao adotar certas medidas ao tomarem ações diferentes. Como tudo ainda é muito novo, toda essa pandemia ainda está sendo estudada e nada ainda é 100% garantido pela ciência, nada pode se dizer quem está fazendo o certo ou o errado. Entendemos que todo esforço e toda cautela aplicada na área de segurança, é visto como uma tentativa de ajudar a preservar a saúde e o bem-estar dos colaboradores em qualquer segmento. A correção no caso, vemos que qualquer medida ou ação tomada por uma empresa que acerta em suas atitudes a ponto de reduzir o contágio ou mesmo a exposição de seus integrantes, é bem-vista e deve ser copiada, visando a união entre empresas e não uma concorrência, pois o momento é de união e aliança contra um mal maior.


4) Que mudanças o atual cenário trouxe e acreditam que vieram para ficar? Conseguem já vislumbrar qual será o “novo normal”, como se costuma dizer, do setor?

Resp. Acreditamos que algumas mudanças em nossos clientes irão permanecer, como evitar aglomerações em refeitórios, adotar a higienização de mãos com frequência, setor administrativo com trabalho não presencial ou semipresencial, obrigatoriedade de vacinação e checagem da atualização da carteira de vacinação dos colaboradores. O “novo normal” ainda está definido, visto que muitas mudanças devem ocorrer para os próximos 12 meses, previstos pela OMS e FMI para atingimento de 100% da população global vacinada, porém algumas dessas tendências, já é possível imaginar e acompanhar para a prevenção de futuras grandes epidemias, além do que preservar a saúde e bem estar dos colaboradores, como reduções de custos em grande parte das atividades e ativos que até então geravam custos altíssimos, mas que serão reduzidos e investidos para garantir a saúde e o meio ambiente. Dentro dessas novas tendências, estão a qualidade de vida, redução de poluentes, busca da sustentabilidade e as preocupações com aspectos sociais e governamentais, dando abertura para empresas mais sustentáveis e com menores impactos ambientais.



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